Ou seja, para sabermos qual a quantidade a ser vendida, basta traçar uma reta, perpendicular, do ponto de interseção ao eixo da quantidade vendida (Qtde). O resultado será o ponto atingido no eixo.
Existe também, outra maneira de se calcular o ponto de equilíbrio: basta se dividir os custos fixos, oriundos da área de produção, pela margem de contribuição unitária, resultante da subtração do preço de venda pelo custo unitário do produto.
O conhecimento do ponto de equilíbrio, comparativamente à previsão de vendas dada pela pesquisa de marketing, propicia a tomada de decisão relativa, entre outras, a locais e/ou época de vendas do produto (caso este seja sazonal).
Ponto de Equilíbrio Econômico
Pode-se estabelecer uma segunda análise do ponto de equilíbrio onde, além dos custos gerados pela própria empresa, adiciona-se a este valor o custo de oportunidade do mercado ou seja, qual a remuneração oferecida pelo mercado para o capital investido.
Por exemplo: os custos fixos de uma empresa são de R$ 2 mil, os bancos oferecem aplicações financeiras com rendimentos de 10% ao ano, e o capital investido em um empreendimento foi de R$ 10 mil. Para o cálculo do ponto de equilíbrio econômico, consideram-se, além do valor dos custos fixos, o valor correspondente ao percentual oferecido pelo mercado sobre o capital investido, ou seja, 10% sobre R$ 10 mil = R$ 1.000,00. Portanto, ao invés de considerar apenas os custos fixos para o cálculo (R$ 2 mil), este valor será de R$ 3.000,00. Esta análise é chamada de Ponto de Equilíbrio Econômico.
A análise do ponto de equilíbrio econômico é a mais indicada, pois, além de possibilitar a verificação da cobertura dos custos gerados pela empresa, demonstra se o empreendimento trará um retorno maior que o oferecido pelo mercado financeiro. Caso a previsão de receitas da empresa esteja abaixo da projeção do ponto de equilíbrio econômico, significa que se o empreendedor ficar em casa, com o dinheiro aplicado em bancos, ele ganhará mais do que se investisse no negócio.